Presentes: Bruno, Clarissa, Enete, Jean, Leandro e Luan.
Nessa reunião iniciamos em um novo local, depois de semanas tentando conseguir, com o grupo de operações da faculdade, um laboratório para que pudêssemos construir nossa ponte. Após conversa com o coordenador Roberto Matos, conseguimos reservar uma sala e então saímos da biblioteca, local inconveniente para esse tipo de trabalho.
Entretanto, começamos o dia com uma noticia preocupante: após a colagem, a pesagem de todos os membros foi 878 g. Considerando que estimamos 690 g para os membros, foram acrescidos 188 g de cola (araldite e cola quente). A solução encontrada foi lixar todos os membros para conseguir redução do peso, pois ainda haveria uso da durepox para a montagem da ponte. Todo esse processo gerou atrasos, sendo uma tarde inteira para conseguir ajustar o peso. As Figuras 1, 2, 3 e 4 evidenciam esse momento.
Figura 1 - Clarissa lixando....
Figura 2 - Enete lixando....
Figura 3 - Bruno lixando...
Figura 4 - Jean lixando...
Figura 5 - Leandro desbastando com um estilete....
Após o processo de lixamento, colamos um membro de tração com durepox, para nos certificar da fixação, após a cura da cola. Deixamos a peça no Laboratório de Biologia, para avaliarmos no próximo encontro.
8ª Reunião 14/11/2014, 13h00 às 16h00, Sala 214 SS - Área 1
Presentes: Bruno, Clarissa, Jean, Leandro e Luan.
Iniciamos os trabalhos verificando o membro de tração deixado para secagem, após aplicação do durepox. Realizamos a inspeção e concluímos que a colagem foi bem sucedida. O durepox funcionou perfeitamente, mas nosso desafio seria conseguir unir e manter o membros de tração retos, uma vez que eles medem 50 cm e os fios de macarrão possuem em média 25 cm. Os seja, precisamos emendar dois membros para formar cada barra de tração.
Como houve a necessidade de lixar todos os membros, alguns ficaram comprometidos ou quebrados. Sendo assim, Luan ficou com a incubência de fabricar novas peças para substituir as que estavam danificadas, evitando ao máximo o excesso de cola, pois estávamos no limite permitido de 1000 g, embora com uma tolerância máxima de 50 g.
Considerando essa limitação, passamos a discutir sobre a largura do vão e definimos 10 cm. Uma largura menor entre os arcos tem como vantagem a utilização de uma barra de menor comprimento e, consequentemente, maior dificuldade para sofrer flexão. A desvantagem seria maior facilidade da ponte tombar.
Leandro comprometeu-se a preparar essa barra de 10 cm, de um material denominado "metalon" (tubo de aço carbono), que suportasse, pelo menos, 100 kg. Uma barra para suportar os 400 kg projetados seria mais robusta e, muito provavelmente, mais pesada.
9ª Reunião 16/11/2014, 14h30 às 21h30, na casa de Enete
Presentes: Bruno, Enete, Jean, Leandro e Luan.
Quase todos os membros estavam colados, alguns ainda tinham que ser finalizados, mas não impedia continuarmos o processo final: montar a ponte! Esse foi um dos momentos mais complicados, devido a necessidade de manter as peças nos comprimentos e ângulos projetados, garantindo também uma colagem eficaz. A planta baixa da ponte, utilizada como gabarito, foi fundamental nessa etapa!
Leandro utilizou uma barra de "metalon" medindo 19 cm para fazer um teste de desempenho, aplicando sobre ela um peso de 120 kg. Resultado: a barra com 19 cm não se abalou! Então, ela foi recortada para 10 cm como definido em nosso projeto.
A Figura 6, que se segue, ilustra os momentos iniciais da montagem da ponte.
Figura 6 - Iniciando a junção da emendas da ponte.
Com o gabarito impresso em escala real, sobre a mesa, montamos o primeiro arco da ponte (Figura 7). Foi preciso muito cuidado na quantidade de durepox a ser aplicada, pois nossa margem de peso estava mito estreita,
Figura 7 - Bruno e Leandro terminando o primeiro arco da ponte.
No início do processo, a montagem foi lenta, pois essa era a primeira vez que estávamos fabricando uma ponte de macarrão. Mas a medida em que ela era montada e colada, mais rápido foi o processo (Figura 8). De forma que a fabricação do segundo arco foi muito mais rápida.
Figura 8 - Luan e Jean dão auxílio a Leandro na conclusão do segundo arco.
Na Figura 9, observa-se a utilização de um espelho como recurso, para verificar a uniformização da colagem com durepox ao redor das peças.
Figura 9 - Espelho sendo usado no controle do processo de colagem
Em um dos lados da ponte foi colada a barra metálica, que ficou engastada no centro, juntamente com os membros de ligação de força nula (Figura 10).
Figura 10 - Concluindo o primeiro arco com a barra de metalon engastada.
Para prevenir possíveis falhas na distribuição do peso, pois a ponte pode movimentar-se em direção ao centro, fabricamos membros de 10 cm, contendo 5 fios de macarrão, para fazer o amarramento entre os dois arcos,
Após o endurecimento da cola durepox, a ponte pesou 1060 g. Preocupação geral da equipe, pois o limite era de 50 g de erro. Então começamos a lixar as rebarbas e as zonas em que a cola estava em excesso. Assim, conseguimos garantir o peso de 1032 g. Enfim, estava finalizada a construção do nosso protótipo da ponte como pode ser observado na Figura 11.
Concluída a etapa “fabricar” a equipe segue confiante no bom desempenho do protótipo, para a última etapa do processo, “ensaiar”, que consiste das provas de adequação dimensional, eficiência estrutural e capacidade portante.
Figura 11 - Protótipo do vão da ponte concluído
Concluída a etapa “fabricar” a equipe segue confiante no bom desempenho do protótipo, para a última etapa do processo, “ensaiar”, que consiste das provas de adequação dimensional, eficiência estrutural e capacidade portante.
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